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Shows
25 de novembro
Atari Club (São Paulo/SP)
29 de outubro
Halloween Festival da Thorns (São Paulo/SP)
Breve (?) comentário sobre os shows de 2005
por Samuel
junho/2006
1º Show
Formação: Samuel, Aliny, David, Carlinhos e Vitor
Local: Atari Club – (SP), abertura Pic Nic (RJ)
Após o “imprevisto” atraso dos equipamentos de palco para passagem de som, abre a noite o Pic Nic com um show energético e muito bem ensaiado, inclusive uma cover do “Rouge ?!?!?!? ” totalmente inesperada e transformada. Fechamos a noite com um repertório até que longo, mas compareceram fãs do Cure em bom número, cantando junto todas as músicas, o que tornou nossa estréia emocionante. Após o show, conversamos com o pessoal do Pic Nic, que confessou adorar Cure e curtiu muiiiiiito nosso show. (Percebemos pela agitação durante o show). Acabamos também comprando o CD deles com desconto. Grande noite que só terminou quando acabaram-se os Drinks Azul e Vermelho que o Bar Man Samuka nos preparava até ….que horas mesmo???
Após esse, Shows no Officina Mooca e novamente no Atari Club estruturaram melhor a banda, que ganhou mais confiança e incluía novas canções no repertório, como Charlotte Sometimes, A Letter to Elise e High.
De volta ao Officina Mooca, agora encarando uma versão semi-acústica. A casa estava lotada, porém com 90% do público voltado para as novas bandas “Gothic”, ou Gothic Metal, ou Doom Metal, ou seja lá o que isso seja. Nosso palco exclusivo ficava num lugar inusitado (em cima do bar principal). As versões e arranjos foram levemente ajustadas para o formato e ficaram simpáticas, satisfazendo os fãs do Cure e Anos 80 que acompanharam o Show. Experiência curiosa e desafiadora. Gostaríamos de repetir em local mais apropriado.
Após um período de ensaios, tivemos a baixa do baterista Carlinhos, que estava trabalhando como bar man e trouxe incompatibilidade com os horários de nossos Shows.
Com show marcado em Jundiaí, tivemos a imprescindível ajuda do amigo Joander, batera dos Smiths Forever e que já havia participado do Interlude em outros tempos… Rumamos para Jundiaí com uma pulga (sem trocadilhos amigo Juca…) atrás da orelha, já que não tínhamos idéia do tamanho do lugar e do equipamento disponível. Grata surpresa, palco grande, ótimo som, acústica idem, contava com camarim e …. até piscina, na qual não arriscamos uns mergulhos devido a friaca que assolava o lugar, era meados de junho ou julho, inverno total e neblina, like London at Midnight…
Após pequenos problemas com um dos pedais da guitarra, o show rolou perfeito, repertório passando por diversas fases do Cure, mas o público esperava mesmo é pelos Hits mais fáceis. A seqüência In Between Days-Just Like Heaven-Friday I’m in Love-Boys Don’t Cry, foi um de nossos melhores momentos, cantadas todas em coro, agitaram muito os fãs e simpatizantes.
Podemos dizer que a partir de agora, a banda, que começa a ser mais comentada nos ambientes alternativos da cidade e mencionada em vários sites especializados, inicia uma segunda fase, mais madura e confiante, remetendo os shows ao mais próximo possível do Cure ao vivo e contando agora com o baterista junior Diego, fã ardoroso de The Cure e que toca de tudo um pouco. Diego é um caso a parte, assistiu a alguns de nossos ensaios e, quando convidado a integrar a banda quase não acreditava, parecia um sonho seu sendo realizado. Engano dele. O sonho é de todos nós, por encontrarmos pessoas que tocam Cure por prazer e gostam de estar num palco representando os sons de nossa banda preferida.
1° show com Diego na bateria
Local: Santo André
O Interlude estava encarregado de abrir a noite que contava também com o Strange Mode, banda cover do grandioso Depeche Mode.
Lugar lotadíssimo, pequenos atrasos e o nervosismo querendo tomar conta, Diego era o mais visivelmente nervoso por conta de sua estréia no palco. Chega a hora da entrada e a banda abre com 10:15 Saturday Night, letra minimalista e som contagiante, já empolga desde o inicio, seguem A Night Like This, Push, High (ganhamos uma grande fã por isso), Lullaby (como sempre ovacionada pelos fãs e música favorita de muita gente), e por aí vai. É apresentado o Diego ao público, que é aplaudido sem demora. Muito boa a apresentação, repertório justo e passeando pelos grandes momentos do Cure e grande presença de fãs (de The Cure, of course).
Novamente show no Officina Mooca, desta vez fechando a noite que já fora ocupada por diferentes estilos, Covers de The Cult, Cradle of Filth… !??! É a vez do Interlude fechar a festa tocando The Cure, ultrapassando o horário previsto do término a pedido da galera, que ficou até o fim, já quase de manhã…
Marcados dois shows quase consecutivos em Sorocaba, a banda expande suas apresentações para outros públicos. Bar de rock bem legal e diferente, com decoração lembrando uma cidade velha e uma usina sei lá do quê. Palco legal e público diversificado exigiram um repertório idem. As mais aplaudidas foram justamente as mais conhecidas. In Between, Friday e Boys… Alguns contatos interessantes foram trocados e há promessa de voltarmos a tocar lá.
Após algumas apresentações em pequenos bares em SP, chega um grande evento realizado no Fabrika Show (antigo Fabrica 5) promovido pela gigante promotora gótica Thorns, responsável pelas famosas Raves. A responsabilidade do Interlude não era das mais fáceis: tocar logo após a atração principal, Trisomie 21, banda francesa conhecidíssima pelo público alternativo e responsável por grande parte dos mais de 3000 presentes.
Devido ao tempo de apresentação mais curto do que o de costume, o repertório foi caprichosamente escolhido e a abertura ficou por conta de Fascination Street, grande música do álbum Disintegration, talvez o mais querido entre os fãs, já causou furor entre os presentes, que assistiam com grata surpresa a abertura do show. Seguiram-se Lovesong, Lullaby, Friday I’m in Love, In Between Days, Charlote Sometimes, A Letter to Elise, Killing an Arab. Muito gratificante a apresentação, que foi largamente elogiada pelo público e até pelos integrantes do Trisomie, que fizeram questão de cumprimentar-nos no backstage.
Fechamos 2005 em grande estilo, num ano altamente gratificante com os shows, a presença marcante dos amigos e a ótima recepção por parte do público, até então carente de uma banda cover representando sua banda preferida.
O palco da última apresentação “oficial” do ano era novamente no Atari Club, agora com palco novo e muito melhor estruturado. Público estranho, é verdade, porém o show rolou muito bem e as músicas mais conhecidas foram os melhores momentos. Rendeu também ótimas fotos tiradas pelo pessoal da casa, qualidade profissional, diga-se de passagem.
Para fechar de vez a tampa de 2005 e comemorar com os amigos, fizemos uma apresentação bem despojada na casa do batera Diego dia 25 de dezembro, Natal à la The Cure. Aproveitamos para apresentá-los a nova baixista Tiemi, outra grande fã do Cure e admiradora de Simon Gallup.
(Legenda: set list; fotos; videos; audios; texto)